quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Desejo!

Cheguei lá e vi aquela coisa linda
Desejei comer, mas não achei que seria possível,
estava distante demais...
de repente chegou até minhas mãos
Senti o cheiro, toquei...
Imaginei como seria bom degustá-lo.
Era lindo...
e como eu o desejava!
Mas minha mãe me disse:
é encomenda, a dona tá vindo buscar,
tire o olho!!!
Ai sofri... meu coração apertou,
minha boca já estava cheia d'agua
e meus olhinhos brilhavam...
Não resisti a passar o dedo,
mas era só...
Eu não poderia comer...
A campanhia tocou...
e aqueles instantes que pra mim foram uma eternidade
se acabaram.
Ela chegou entregou o dinheiro e levou
O BOLO!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aplausos ao Tirica

Um retrato do Brasil
Durante sua campanha para Deputado Federal
Noticias e reportagens o desmerecendo
O acusaram de analfabetismo
E outras tantas difamações (verdadeiras ou não)

Um palhaço? Sim.
Mas que ganhou ao ousar dizer verdades
Ele não sabe o que faz um deputado
Ele e provavelmente mais de um milhão de pessoas que o elegeram

Um retrato do Caos
Um protesto de muitos
O descaso da maioria

O futuro de uma nação
Decidido no picadeiro!
Mas ele é nosso representante
Ele fala em nome de 1.353.820 brasileiros

O que isso quer dizer?
Vote no Tiririca, pior do que está não fica?
Será?

As ações falam,
Os brasileiros gritam seu desacreditar na política
Mas quais serão nossos próximos candidatos
Quem tem cara para ir até lá e fazer diferença?

Não é atoa que se elege o deputado mais votado no Brasil...
Se isso foi uma palhaçada,
Não conseguiu tirar muitos sorrisos da platéia
Mas retratou bem a pobreza política do brasileiro

Se isso vai gerar mudanças,
Se as pessoas vão tomar consciência de que cada um é responsável pelo governo que tem
Ou se o Tirica vai descobrir o que faz um deputado
E ensinar para a população não dá pra saber.

Mas foi uma vitória ousada,
E o espetáculo acabou!
APLAUSOS AO TIRICA!

sábado, 2 de outubro de 2010

A máquina de fazer fumaça

Seja noite ou dia
dia de semana e sábado
corredores cheios ou vazios
se existe aluno no prédio
a fumaça tá sendo fabricada
É bem ali no fim (ou ínicio) do corredor

São cheiros diferentes,
as vezes acompanhados de risos
as vezes tem vozes e musica
outras vezes é acompanhado de silêncio
e meditação.

Uma fumaça com cheiro bom ou ruim
que causa prazer ou desprazer
que une e que separa,
mas que tá sempre ali
A escada do prédio 12...
máquina de fazer fumaça.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ypê Amarelo

Amarelo me lembra sol, banana e o Brasil.
Ypê me lembra marca de sabão.
A junção dos dois só passou a ter sentido para mim há alguns anos atrás. Fui apresentada a uma árvore sem folhas, completamente nua, mas mesmo assim imponente no meio das outras, era um Ypê Amarelo.
Ele não me representou muita coisa no inicio, mas o tempo passou e chegou à primavera. E em um dos meus passeios da tarde me deparei com uma das cenas mais bonitas que guardo na memória. Uma chuva de flores amarelas... A árvore que era só galhos, naquele dia era só flores. E a sua imponência era maior ainda.
O chão se tornou um tapete amarelo e nossa maior diversão (minha e das pessoas que compartilharam aquela tarde comigo), era tentar pegar as flores que caiam antes de chegarem ao chão. Foi uma tarde que nunca saiu da minha cabeça. Anos se passaram e essa palavra tomou outro significado na minha vida.
Comecei a estagiar num bairro da periferia que se chama Ypê Amarelo.
A primeira vista era como uma árvore seca, uma região de grande vulnerabilidade social. Não dá para dizer que era imponente, mas destoava do mundo que a rodeava. Tão perto da capital, na era da tecnologia e com tantos avanços na ciência, e, se assim podemos dizer na “civilização”, o que vi ali foi dor, ignorância, pobreza, violência, e invisibilidade social.
Chegamos na primavera e infelizmente não posso dizer que só vejo flores, mas já posso dizer que elas existem e são muitas.
Também foi numa tarde inesquecível que vi as crianças sorrindo, vi que a alegria fazia parte daquelas pessoas e que se eram invisíveis para muitos, também eram o sentido da vida para outros. E que ali existia famílias, existia amor, existia esperança, luta e muita vida. Era uma árvore florida e mais uma vez eu estava ali tentando segurar as flores antes que elas chegassem ao chão.
Talvez essa seja a construção de uma vida, a resposta do que quero ser, ou de quem sou. E sabe como descobri isso? Hoje estava indo trabalhar quando vi no caminho um ypê amarelo florido... Me lembrei da beleza da tarde em que ele começou a fazer sentido para mim. Mas quando peguei papel e caneta e escrevi Ypê amarelo, não era mais uma arvore, era um bairro cheio de pessoas especiais que marcaram minha formação universitária e humana e duas palavras que se juntaram deixaram de representar apenas sabão e sol para se tornar história.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

M uitas pessoas passam por nossas vidas...
U mas deixam cicatrizes doloridas (na alma), outras cicatrizes que trazem:

L embranças de risos, de travessuras e loucuras.
H ellen, Hellenzinha, de adolescentizinha a mulherzinha
E volução, ou reconhecimento?
R econheci em você uma pessoa única
Z angada ou de bom humor, em crise ou em êxtase de felicidade
I ndependentemente da hora, dia ou lugar...
N ão há como não ser feliz com você por perto!
H oje só me resta dizer:
A DORO VC!

Feliz Aniversário!!!!!!! Vai um Martini???

[Para Hellen Tavares, com carinho pelos seus 22 aninhos :D amanhã ]

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tudo que vai - Capital Inicial

Hoje é o dia
E eu quase posso tocar o silêncio
A casa vazia.
Só as coisas que você não quis
Me fazem companhia
Eu fico à vontade com a sua ausência
Eu já me acostumei a esquecer

Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro

Salas e quartos
Somem sem deixar vestígio
Seu rosto em pedaços
Misturado com o que não sobrou
Do que eu sentia
Eu lembro dos filmes que eu nunca vi
Passando sem parar em algum lugar.

Tudo que vai
Deixa o gosto, deixa as fotos
Quanto tempo faz
Deixa os dedos, deixa a memória
Eu nem me lembro mais
Fica o gosto, ficam as fotos
Quanto tempo faz
Ficam os dedos, fica a memória
Eu nem me lembro mais...

domingo, 18 de julho de 2010

Tradução

Gosto de conceitos
De jeitos e trejeitos
Músicos e poetas
De falar e escutar

Gosto de mesa de bar
De papel e caneta na mão
De rodinha de violão
De amigos e inimigos

Gosto de viajar
De comemorar sempre
Do novo e dos velhos também

Gosto de ler
De ver
De ser
Eu e também você.

O quê?

Estender o braço
Pode ser um abraço
Um soco
Um sinal de pare
Ou um pedido de socorro

Uma lágrima
Pode ser de alegria
De dor
De conveniência
Ou um gesto de amor

Um som
Pode ser uma música
Um gemido
Um grito
Ou uma palavra

Um braço estendido
Uma lágrima nos olhos
E um som
Pode ser mais do que se pode imaginar

Mais quem sabe seja apenas um "tchau"!

Pequenos Gestos

Um nome escrito errado
Por alguém que você nunca esperou que o escrevesse de forma alguma
Um fato insignificante numa madrugada qualquer
Que de repente te mostra o que você sempre quis ver

As coisas vão além do que você pode enxergar
Planejar é importante
Mais o inesperado é mais excitante

Um prazer em sentir as pequenas coisas
Tudo que parece ser insignificante
Pode ser o segredo da vida
O mistério que se chama ser Humano

Re-construção

Não quero mais te guardar num potinho
Resolvi abrir gavetas, caixas, portas e janelas
Se quiser ir embora, tudo bem.
Eu vou ficar bem
Solidão é uma condição humana
Mais novos encontros e a capacidade de recomeçar
Também é!
A partida, as despedidas, as perdas
Não significam simplesmente o fim
Estou abrindo espaço para o novo
É tempo de respirar melhor
De enxergar mais longe
E de sepultar os mortos
Hoje não quero mais viver de cinzas
É tempo de flores...
E a primavera começa agora!

Saindo do Armário...

Ela gostava de todos os tipos de música...
De todo tipo de comida...
tinha amigos de todas as idades e estilos.
Sonhava coisas opostas, e não sabia dizer quem era.
Queria muito poder se definir...
Tentou se encontrar em livros, na fala, na escrita
nas viagens, nas farras, na religião, no silêncio, na terapia...
Ai lhe disseram que era preciso sair do armário,
que a questão não era simplesmente saber quem era
e sim ter coragem de se mostrar,
assumir seus gostos, seus medos, suas culpas...
e iniciou se o processo!
O primeiro passo era olhar pra dentro desse armário,
e ver o que tinha ali dentro que a prendia,
era necessário organizar a bagunça para abrir as portas
sem que tudo desabasse...
Começou pelas questões amorosas,
os fantasmas de antigos amores que sempre estavam presentes.
Permitiu que um saisse pela fechadura, outro virou poeira e se dissipou no ar
outro derreteu e escorreu pra fora!
As coisas começaram a ficar no devido lugar,
já podia dizer mais sobre si...
a luz já aparecia nas brechas.
E se isso não era muito, podia se dizer que era lindo:
Ai nascia a ESPERANÇA!!!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Você vai lembrar de mim (Nenhum de nós)

Quando eu te vejo
Espero teu beijo
Não sinto vergonha
Apenas desejo

Minha boca encosta
Em tua boca que treme
Meus olhos eu fecho
Mas os teus estão abertos

Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora - com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois

Esse foi um beijo de despedida
Que se dá uma vez só na vida
Que explica tudo sem brigas
E clareia o mais escuro dos dias

Tudo bem se não deu certo
Eu achei que nós chegamos tão perto
Mas agora - com certeza eu enxergo
Que no fim eu amei por nós dois
Mas você lembra! Você vai lembrar de mim
Que o nosso amor valeu a pena
Lembra é o nosso final feliz
você vai lembrar...vai lembrar...sim...
você vai lembrar de mim

(quem sabe não seja o fim da minha histórinha....)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mais uma história de amor!

Era uma vez um casal que se amava muito, mas o desgaste do namoro, a imaturidade e algumas “burradas” fizeram com que eles se separassem. Ele mudou pra bem longe e no início foi tudo muito sofrido, mas ambos acostumaram com as feridas e essas já nem doíam tanto ou simplesmente passou a fazer parte do ser de cada um e não incomodava tanto. Suas vidas seguiram (felizes talvez), mas às vezes se reencontravam e o amor explodia, era mágico como estavam tão ligados. Às vezes se encontravam e resistiam, colocavam outra pessoa no lugar pra se sentirem mais fortes, ou pra demonstrar que continuavam vivendo um sem o outro, não sei se tentava provar isso pro outro ou pra si mesmo.
Mas o tempo foi se passado e nem eles mais sabiam o que eram um para o outro. Era como se pra continuar vivendo cada um tivesse guardado o outro num potinho.
Esse potinho ficava na estante do quarto de cada um, e era fácil ter um dia comum, chegar em casa olhar pro potinho e saber que ele não sairia dali a não ser que quisesse tirar. Às vezes só olhar não era suficiente, era necessário abrir o pote e colocar comida. Tudo era feito com muito jeitinho para o outro não escapar ou pra o pote não cair.
Outras pessoas foram entrando na vida dos dois e tudo era observado por trás do vidro do pote. A dor não era tão grande, pois estavam guardados e isso significava muita coisa.
Só que com o passar do tempo foram crescendo e o pote se tornou pequeno, o ar já não era suficiente.
Ai começou a dor, era horrível ver o outro sofrendo sem espaço dentro do Pote, mas era pior abrir e deixar que saísse. E se perdesse um ao outro pra sempre?
Às vezes se encaravam pra discutir o assunto mais era doído mexer nas feridas, então a cada cutucão dava um beijinho pra sarar...
Parecia uma história sem fim, mas algo mudou tudo.
Um dia ela chegou e não mais olhou pro potinho, e percebeu que podia viver sem ele ali. Ele observou ela vivendo sem ele e ficou magoado... se sentiu sufocado dentro do pote e morreu!

domingo, 30 de maio de 2010

Só mais uma pergunta...

Um ser humano ou um bicho?
Qual é mesmo a diferença?
Ver uma criança no colo de sua mãe,
Lágrimas nos olhos...
O desespero...
As convulsões...
Um, dois, três, centenas de pedidos de socorro...
O silêncio.
A porta fechada.
O desamparo.
A negligência.
A falta de sensibilização de um,
E de mais outro...
E de repente a grande questão?
Quem é bicho?
Quem é gente?
Quem nega socorro ao seu semelhante?
Ou quem morre por falta de socorro?

Adolescência... o dia em que me senti velha!!!

Queria me encontrar...
queria ser como todo mundo, mas não dá.
Não sei quem sou, não sei o que quero,
não sei onde estou, nem pra onde vou.
Sou um grão de areia em meio ao deserto,
sem direção voando ao embalo do vento.
As vezes me sinto só, as vezes não me sinto mais.
As lágrimas me enchem os olhos, mas pra que chorar?
Por que?
As coisas vão perdendo a razão de ser...
Viver pra que? Morrer porquê?
Sei que pensar demais é loucura!
Que se eu viver procurando simplesmente entender...
não viverei.
Penso no que fazer, nunca chego a uma conclusão.
Me dá vontade de pular de janela,
de abrir minhas asas e voar...
nem que seja por segundos até me espatifar no chão.
Penso em me internar num hospício,
talvez lá seja meu lugar...
tenho certeza que sou maluca!
Mas o que na verdade é sanidade mental?
Será que viver como todo mundo, sem se questionar,
seguindo ordens do tempo e da sociedade seja ser são?
Acho que não!
Todos sorriem, se divertem sendo escravos de tudo,
até um belo dia em que descobrem que sempre enganaram a si mesmos.
Essa é a sabedoria dos velhos,
só lamento ter descoberto isso jovem demais...
Posso morrer hoje, amanhã ou daqui a 50,
60, 70 ou 80 anos, qual a diferença?

Eu!

Eu sou mais do que sei, mais do que poderia sonhar...
e mesmo assim, nunca estou satisfeita comigo mesma.
Eu sempre pensei que eu fosse um ponto de interrogação,
mas percebi que sou mais que isso...
eu sou ponto final, reticênssias, vírgula, dois pontos,
exclamação e aspas.
Não sou um alfatbeto inteiro...
mas consigo formar textos, frases e escrever uma história.
Não sou cantora, escritora, atriz ou bailarina...
mas vivo rodopiando no palco da vida,
cantando canções que eu eu fiz.
Pra falar de mim, talvez fosse mais facil falar do que não sou...
mas essa não seria eu, e sim a não eu.
E não gosto de ser negação!
Prefiro ser o sim, o sim que une,
que gera o sorriso,
que aceita a vida e que se compromete.
Eu gosto de ser natureza, ser árvore, ser rio, cachoeira,
montanha, gosto de ser águia...
Também gosto de ser céu, ser estrela, ser lua, ser planeta,
gosto de viver no espaço...
e de repente quem sabe tocar o chão...

Pra quê?

Pra quê?


Pra que falar, se eu sei que posso me afogar em minhas palavras...
Pra que falar, se a todo momento eu corro o risco de me contradizer...
Pra que falar, se cada um entende da maneira que lhes convêm...
Pra que falar, se as palavras ficam no ar e me torno escrava delas...
Pra que falar, se quem eu quero que me escute, não está do meu lado...
Pra que falar, se quem eu quero que me escute, não está do meu lado...
Pra quer falar, se posso escrever, e transformar tudo em poesia...
Pra que falar, se quando me arrependo não tenho borracha que apague....
Pra que falar, se as palavras não são originais e sim o eco de coisas que ouvi...
Pra que falar, se posso agir...
Pra que falar, se um sorriso diz tudo...
Pra que falar, se as lagrimas colocam tudo pra fora...
Pra que falar quando se pode mostrar em gestos que o silêncio diz muito mais.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A vida e tudo o que vem junto com ela!

Queremos ser felizes, queremos sorrir e viver intensamente. Queremos dinheiro, amor, beleza, e ganhar sempre não importa onde seja, esporte, loteria, brigas ou relacionamentos. Não suportamos a dor, fechamos os olhos aos nossos defeitos, não conseguimos aceitar a parte do pacote chamado “vida” que é feito de tristezas, perdas e dúvidas.Tentamos ignorar nossa condição de seres mortais, e fazemos questão de nunca nos lembrar de que iremos morrer... Fazemos coisas idiotas não por achar a vida insignificante, mas por acreditarmos que sempre haverá um amanha pra fazer diferente, pra sermos perdoados e consertarmos nossos estragos.E vivemos nessa fé cega, até que algo “provável” aconteça: alguém muito próximo de você morre, este alguém pode ter a sua idade, ou ser uma criança inocente, ou alguém que se parece com seus pais, ou alguém da família. Ou mesmo que seja um desconhecido, você pode vê-lo morrer de graça, de forma inesperada, como uma bala perdida, um atropelamento, ou uma gripe suína. Sem se falar dos desastres naturais, terremoto no Chile, ou a chuva no Rio de Janeiro...De repente você para e pensa, será que existe amanhã?Quantas pessoas morreram achando que viveriam pra sempre? Qual a probabilidade de o próximo ser eu? As chances que temos de viver, também temos de morrer... O fio que nos mantêm vivos, nossa respiração, um coração que bate, é tão sensível, tão frágil...Homens que se acham grandes, que gostam de ser considerados Deuses, pessoas que fizeram grandes descobertas, filósofos ou cientistas que empinam o nariz achando que algo sabem, milionários ou famosos que se consideram importantes... Mendigos, guerrilheiros, religiosos, políticos, universitários e bebês, homens e mulheres, todos nasceram do mesmo lugar, um dia foram um feto encolhido e indefeso originado de duas células que se juntaram. Quando crescem e são considerados seres humanos (ou não) se acham grandes ou pequenos, tudo ou nada... Mas não importa o que são, o que fazem, o que acham ou deixam de achar... Como diz o poeta, vem a “bendita morte, fim de todos os milagres” e dissolvemos no ar... Somos um corpo inerte! E seus pensamentos? Ficou nos lugares que andou, no nascer e pôr do sol que assistiu, nas pessoas que conheceu, nos livros que leu, nas gargalhadas que deu, e em infinitos lugares, mas o que adianta? Tudo isso faz parte de um passado... Você de repente foi e não é mais...Niselma.